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História do Museu _edições

Museu Rafael Bordalo Pinheiro Referências de Jornais

Org: Artur Ernesto de santa Cruz Magalhães, 1914-1928

Museu Rafael Bordalo Pinheiro. Referências de Jornais

álbum organizado por Cruz Magalhães (1864-1928)

documento digitalizado: direitos de reprodução reservados

MRBP Referências de Jornais, 1914-1928, pp. 1-100

MRBP Referências de Jornais, 1914-1928, pp. 100-207

Álbum de recortes de jornais e revistas organizado por Artur Ernesto de Santa Cruz Magalhães, fundador do Museu Bordalo Pinheiro, entre 1914 e 1928.  

Com notícias sobre o Museu, o álbum conta com mais de duas centenas de recortes de: A Capital, A Lanterna, A Manhã, A Semeadora, A Situação, A Voz da Mocidade, Alma Nova, Arquitectura Portuguesa, Boletim da Sociedade Propaganda de Portugal, Diário de Notícias, Ecco Artístico, Gran Vida, Ilustração Portugueza, Jornal de Notícias, Jornal de Sport, Luta, Notícias, O Beirão, O Círculo das Caldas, O Comércio de Viseu, O Dia, O Jornal do Comércio e das Colónias, O Liberal, O Lusitano, O Mundo, O Occidente, O Primeiro de Janeiro, O Século, O Teatro, O Zoófilo, Os Ridículos, Portugal Moderno, República, Revista de Turismo, Revista dos Sargentos Portuguezes, entre outros.

Logo em 1914, os primeiros recortes são da revista Arquitectura Portuguesa e do jornal O Occidente, com artigos dedicados à Casa de Cruz Magalhães, projetada pelo Arq. Álvaro Machado com espaços destinados a acolher o Museu, situada na Rua Oriental do Campo Grande, e que mereceu uma menção honrosa do Prémio Valmor naquele ano.

Seguem-se artigos publicados em 1915 e na primeira metade de 1916 que dão conta do projeto de criação do Museu, na altura ainda em curso, e do importante papel do seu mentor.

A partir da sua abertura a 6 de agosto de 1916, o Museu foi alvo de reportagens e de notícias que evocam as suas coleções, as exposições e valorizam a arte de Rafael Bordalo Pinheiro, bem como a iniciativa do colecionador Cruz Magalhães. O último recorte presente no álbum data de 20 de Agosto de 1928.

Entre os recortes também se encontram bilhetes de entrada no Museu cuja receita revertia para a Sociedade Portugueza da Cruz Vermelha e para o Asilo de São João.

No início do álbum, escreve Cruz Magalhães:

“É claro que faltarão muitos recortes de jornais, cujas referências me passaram despercebidas.”