Saltar diretamente para o conteúdo

Voltar à página anterior. Exposição Virtual

Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (1867-1920)

Todo o ano

Com a importante colaboração do Google Arts & Culture, convidamo-lo a visitar uma exposição virtual dedicada a Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, dividida em quatro partes.

Parte 1 | Abrindo caminho (1867-1870)

Parte 2 | Histórias desenhadas (1880s-1890s)

Parte 3 | Um ceramista que começa (1900s)

Parte 4 | Humor no quotidiano (1910-1920)

Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro foi desenhador humorista, ilustrador e ceramista. Autor de uma vasta obra gráfica, fez banda desenhada e destacou-se como pioneiro da ilustração infantil em Portugal. Inovou na cerâmica, conciliando a tradição naturalista das Caldas da Rainha e a Arte Nova.

Nasceu em Lisboa, a 20 de junho de 1867, cidade onde viria a falecer a 8 de setembro de 1920.

Filho do célebre artista Rafael Bordalo Pinheiro e seu principal seguidor publicou pela primeira vez no jornal paterno O António Maria, em 1884, colaborando desde aí, ativamente e com enorme dedicação, nos jornais fundados pelo seu pai, como também nos Pontos nos ii e n’A Parodia, que veio a dirigir até 1907.

Participou em várias publicações periódicas, realizando BD‘s cómicas para diversas revistas ilustradas, ao lado de artistas das artes e letras do período.

Após a morte de Rafael Bordalo Pinheiro, em 1905, deu continuidade à produção cerâmica nas Caldas da Rainha, realizando várias exposições onde apresentou modelos do seu pai, mas também diversas criações da sua autoria, pelas quais recebeu largos elogios na imprensa da época.

Manuel Gustavo viveu sob a égide de um legado familiar forte e reconhecido que marcou o seu empenho na continuidade e na defesa da obra “bordaliana”. Conseguiu inovar nos seus trabalhos gráficos e cerâmicos, encontrando um equilíbrio entre a herança paterna e a modernidade do início do século XX, aproximando-se de uma nova linguagem que dava resposta à jovem geração de leitores e de diferentes públicos da Fábrica de Faianças.